29 de dez. de 2008

Nova guerra expõe fragilidade da humanidade

Já são 335 mortos, 700 feridos em apenas três dias. Desde o dia 19 de dezembro quando o grupo radical Hamas decretou o fim da trégua com Israel na faixa de Gaza, os bombardeios começaram. É o reinicio de um conflito perigoso, cujo o fim pode ser desastroso não apenas para a região, mas para o mundo como um todo. A rivalidade entre judeus e palestinos expõe para o planeta que não temos controle sobre um embate de natureza histórico, cultural e religioso. Não há intenção de paz, tampouco de equilíbrio nas negociações. O caminho inevitável parece ser de uma guerra infinita até porque não há como, mesmo brigando, que um dos lados seja extinto. Este é o sonho de quem quer esta guerra e é o pesadelo de quem imagina que um dia este espírito tome conta do mundo.
Os Estados Unidos pós-guerra do Iraque perderam o poder político para interferir numa situação como esta. Não há moral para uma nação rica mas perdida em sua riqueza, comandada por George W. Bush, que só agora está se reorganizando com uma nova liderança de Barak Obahma. Gostaria de ouvir as palavras de Obama sobre o conflito. Nem a igreja pode fazer nada. O Papa só é capaz de discursar pela paz. Suas palavras não surtem efeito neste conflito. A humanidade vive um momento tão infeliz que nem um líder rico, nem um líder religioso podem exigir um basta a tudo isso.
O mundo está cansado de seus líderes. A humanidade está exposta as más intenções, as péssimas atitudes. Estamos carentes de uma atitude forte contra estas iniciativas. Não há leis nem regras que controlam uma guerra como esta. Não existe um ser superior capaz de resolver este conflito. Não há uma mobilização humanitária que tenha voz numa hora dessas. A ONU ainda está discutindo a situação. Um Deus, quem sabe. Se os homens não conseguem se entender, cabe ao todo poderoso entrar em cena.
Mas se à sombra de todo este nó está também há um embate religioso, a fé vira pó e Deus não existe. Cada um reza como quer, tem a sua crença, o seu Deus. Então, seja o quê Deus quiser. A esta altura, nem ele sabe o que quer. E se pudesse, até deixaria de ser quem é. Pelo amor de Deus, alguém pode fazer alguma coisa?

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